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   Cais é um projeto que nasceu de mudanças, mudanças de várias naturezas, na minha vida e na vida do Johnny. Nossa experiência de vida em Anhangabaú, centro de São Paulo, combinada com nossa mudança para Rosslare Strand, Co. Wexford, foi a base para todos as idéias envolvidas neste album.
   As letras que estão em Cais são fragmentos de páginas do meu diário mais pessoal. Uma manhã, durante o café, Johnny começou a me mostrar umas melodias que tinha, e me perguntou se ele podia experimentar usar alguns dos meus escritos para fazer um álbum com letras em português.
   A construção das músicas foi também uma passagem secreta para um lugar novo no nosso relacionamento. Mostrar meus escritos e vê-los interpretados por Johnny foi um processo aberto e genuíno, no qual vi meus sentimentos/pensamentos expostos, sem esconder defeitos. As músicas em Cais são o que são, sem pretensão. O álbum foi feito da forma mais sincera possível, nada para esconder, nada para mostrar demais.
   O nome Cais veio da música de Milton Nascimento. O álbum Cais é sobre ter um chão firme, mas encostado ao movimento da água, sobre morar na beira do mar, ver a água ir e voltar, poder ir e poder aportar.
   Todo o album foi feito aqui na nossa casa em Rosslare. Eu selecionei/juntei as letras, fiz os desenhos, fotos e este site, mas Johnny fez todo o resto, tudinho que envolve gravação e produção de um álbum, e com toda a dedicação do mundo.
   Cais: (…) região à beira da água, na borda de uma abra ou de um porto onde barcos podem atracar e aportar para carregar e descarregar (…) - Wikipedia

   Samantha

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   Cais (Portugues for ‘wharf’ or ‘quay’) is the 2nd track from ‘Clube da Esquina’ - the seminal 1972 double album by a collection of Brazilian artists led by Milton Nascimento and Lô Borges.

   It is also the name of the new collaborative album by Irish musician Johnny Fox and Brazilian artist Samantha Capatti.

   Johnny and Samantha, who now live by the beach in Wexford, Ireland, previously spent 18 months living together in a one-room flat in Anhangabau, in the centre of São Paulo, and it was here, 16 stories above the chaos and concrete of South America’s largest city, that the seeds were sewn for this record.  

   The music of Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque and various other ‘mestres’ of Brazil’s golden era of the 60s and 70s as well as contemporary artists such as Cícero, Marcelo Camelo and Hurtmold provided the soundtrack, and all of the beautiful and conflicting extremes of life in São Paulo provided the context.

   Samantha wrote words and Johnny wrote music (each quite independently of another) and once back in Ireland, work began to combine the two into something to reflect both sides of the same story.

   As Johnny’s first album in Portugues and Samantha’s first public presentation of her writings, this album represents in many ways a journey shared, towards new ground, through unfamiliar water.

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